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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Conta de luz ficará mais barata na Paraíba

Assembleia Legislativa aprova Lei que autoriza o Estado a isentar 122 mil famílias de pagar ICMS.
Contas
O Governo da Paraíba elevou em 66% a faixa de isenção do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das unidades residenciais de baixa renda. Em vez de até 30 quilowatts/hora, atualmente em vigor, a faixa será ampliada para quem consome até 50 quilowatts/hora.
A lei nº 9.993, que promove a alteração, foi publicada no Diário Oficial do Estado, após ser aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado e entra em vigor no prazo de 90 dias.     
A medida vai beneficiar mais de 122 mil unidades residenciais de baixa renda do pagamento do imposto. Somado às 173 mil famílias que estão atualmente isentas do ICMS, o número chegará a quase 300 mil unidades residenciais no Estado (296.462).
As contas de energia elétrica das residências terão redução de 20,48% do ICMS na tarifa no final de março, quando a lei passa a produzir efeitos nas unidades residenciais. 
Imposto de Renda
Semelhantes ao Imposto de Renda Pessoa Física, as alíquotas de consumo da energia elétrica seguem com diferentes faixas de alíquotas de cobrança. Para as unidades residenciais que consomem acima de 50 até 100 quilowatts/hora no mês, a alíquota de ICMS será de 25%, enquanto as famílias que têm faixa de consumo entre 100 quilowatts/hora e 300 quilowatts/hora, a alíquota será de 27% do tributo, sendo que dois pontos percentuais dessa faixa são destinados ao Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza da Paraíba (Funcep-PB). Já as unidades residenciais com consumo acima de 300 quillowats/hora permanecem com alíquota de 27%.

Da Redação com, Correio da Paraíba

Após denúncia, polícia encontra feto dentro de pote de sorvete jogado no lixo em João Pessoa

O feto aparentava ter entre quatro e cinco meses de vida e foi deixado durante a madrugada desta quinta. A perícia foi ao local para analisar o caso.
Feto encontrado
Fotos:Jorge Filho

Um feto aparentando ter entre quatro e cinco meses de vida foi encontrado na manhã desta quinta-feira (17), dentro de um pote de sorvete em um tambor de lixo, no bairro do Ernani Sátiro, em João Pessoa.
A descoberta se deu após a Polícia Militar receber uma denúncia anônima pelo número 190 de que haveria um feto jogado no lixeiro.
Ainda não se tem informações sobre quem jogou o bebê, mas uma câmera de segurança da empresa de ônibus São Jorge, que fica próxima ao local, vai ser analisada pela polícia.
Ainda segundo a PM, o feto aparentava ter entre quatro e cinco meses de vida e foi deixado durante a madrugada desta quinta. A perícia foi ao local para analisar o caso.

P.H Lima

Advogados de Ana Paula defendem: 'ela não queria matá-lo, queria apenas dar um susto'

Os advogados também defenderam que Paulinha, como era conhecida, não era nem homossexual, nem psicopata.
Dalmi Barbosa Filho era modelo e evangélico 
Ana Paula é acusada de mandar assassinar Dalmi Filho
Ana Paula é acusada de mandar assassinar Dalmi Filho
Os advogados de Ana Paula Teodósio de Carvalho, Marconi Rocha e Camila Santana, defenderam no início da tarde desta quinta-feira (17) a tese de que a cliente deles não queria matar o modelo Dalmi Filho, queriam 'apenas dar um susto'. A revelação foi feita no programa Correio Verdade, da TV Correio.

"A princípio, ela não queria matá-lo e, sim, assustá-lo. Ela pode até ter armado toda a confusão, mas não tinha intenção de assassiná-lo", disse Marconi. O crime aconteceu no dia 22 de dezembro de 2012, na cidade de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa.

Os advogados também defenderam que Paulinha, como era conhecida, não era nem homossexual, nem psicopata. "Algum culpado pelo crime tem. Queremos apenas provar que Ana Paula não tinha intenção de matar o modelo, apenas dar um susto, tanto que autorizamos a escuta telefônica dela", revelou Camila Santana.

Além de Ana Paula, outras três pessoas foram presas: Mateus Alves da Silva, Júlio César 'Adauto' e André Pedro da Silva. Todos os envolvidos tiveram as prisões decretadas pela Justiça Criminal de Santa Rita.

“O André (emprestou a arma do crime) e Adauto (assassino) foram presos em flagrantes, mas não por envolvimento no crime de Dalmi. Eles tinham mandados de prisões por outros crimes. Quando prendemos Ana Paula e Mateus Alves fechamos e cerco e constatamos a participação dos outros dois no homicídio”, confirmou o delegado Pedro Ivo, informando que os homens estão presos no Presídio do Roger e Ana Paula no Presídio Júlia Maranhão.

Prisões

Na manhã da última quinta-feira (10), a Polícia Civil da Paraíba desvendou o assassinato e chegou a conclusões supreendentes. A primeira delas foi de que a morte de Dalmi Barbosa Filho, foi contratada por Ana Paula Teodósio de Carvalho (conhecida como Paulinha), 27 anos, que nutria uma amor obsessivo e não correspondido pela noiva do modelo, Raquel Teófilo Sousa.

Para execução do crime, Ana Paula teria prometido R$ 500 a um amigo, de nome Mateus, que, por sua vez, pediu ajuda a um traficante de drogas para a execução do modelo. Mateus devia R$ 400 a Ana Paula e teria prometido R$ 100 ao traficante. Sem um revólver para o crime, o traficante de drogas identificado como Júlio César 'Adauto' pediu emprestado a arma um homem identificado como André Pedro da Silva (segurança de um estabelecimento comercial na Capital), que também está preso.

A Polícia afirma que não tem dúvida que o crime foi passional. A mandante do assassinato foi considerada 'psicopata' pelos delegados do caso. “O inquérito está fechado. Felizmente foi desvendado este crime misterioso desse rapaz evangélico, tranquilo e sem envolvimento com drogas. A mentora foi uma psicopata que achava que namorava com a noiva da vítima”, salientou o delegado de Homicídios Pedro Ivo.

Mateus Alves da Silva era amigo de infância de Ana Paula e teria aceitado participar do crime para liquidar a dívida de R$ 400. O traficante Júlio César Xavier aceitou executar o modelo por R$ 100. André Pedro da Silva, que teria emprestado o revólver, era apenas amigo de Mateus.

A noiva, Raquel Teófilo Sousa, em entrevista exclusiva a TV Correio (afiliada da Record na capital paraibana), revelou que Paulinha foi quem lhe apresentou ao modelo. Ela contou que a mandante do crime demonstrava ciúmes do casal. Chegou a dizer que não suportaria ver os dois juntos. Dalmi e Raquel decidiram se afastar de Paulinha, por conta dessas ameaças.

O casal frequentava uma igreja evangélica há mais de dois anos. Raquel Teófilo Sousa contou ainda que Ana Paula chegou a declarar o seu amor por ela, mas garantiu que nunca teve qualquer envolvimento com a acusada. Disse ainda que as duas já tiveram uma luta corporal.

Após receber uma ameaça de morte, Raquel contou a obsessão de Paulinha ao namorado, que alertou que foi à Polícia e registrou um boletim de ocorrência. A noiva revelou ainda que o modelo recebeu uma mensagem anônima por celeluar: "O seu casamento não vai acontecer. Vai haver choros e vai haver dores", dizia o texto.

O registro foi na 11ª Delegacia Distrital do bairro do Valentina Figueiredo, na zona sul da Capital. Dalmi e Raquel prestaram queixa contra a acusada, por invasão do apartamento de Raquel, após dizer que queira presentea-la com um gato de estimação.

Mente doentia

Ana Paula Teodósio de Carvalho, segundo a Polícia, admitiu ser homossexual e que teria fantasiado um relacionamento com a noiva da vítima. Ela teria oferecido vários presentes a Raquel Teófilo Sousa, há alguns meses antes do crime, entre eles um iPhone e uma promessa de emprego fixo. Ana Paula se diz uma pessoa "muito articulada nos meios político, judiciário e policial".

O crime


O crime foi articulado há meses pela mentora. O quarteto tentou matar a vítima três vezes, mas nunca o encontravam. No último dia 22 de dezembro, o crime foi consumado. Mateus foi à academia que a vítima frequentrava. Quando Dalmi voltava à sua residência, que ficava a 400 metros da academia, ele foi abordado pelo trio que chegou em um Siena, de cor prata, que a Polícia descobriu pertencer à mandante. O crime aconteceu na rua José Vitelino da Rocha, na cidade de Santa Rita (a 11 quilômetros da Capital).

A vítima foi atingida com três tiros - sendo um no braço e dois na cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel Urbano (Samu) ainda chegou a ir ao local, mas encontrou a vítima morta. Os bandidos fugiram levando apenas o celular de Dalmi.

A Polícia ainda descobriu que os acusados, após o crime, devolveram o veículo de Paulinha na praça do Coqueiral, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Ana Paula chegou a sustentar para a Polícia que no momento do crime estava em um dentista. O álibi não se sustentou.

A operação para prender o quarteto foi denominada “Operação Castor” em alusão a mulher americana, Stacey Castor, que foi presa em 2007 por matar dois maridos. 


Da Redação com Portal Correio 

Doze pessoas são feitas reféns durante assalto em João Pessoa

Segundo a tenente Driana Palitot, viaturas realizaram rondas pelas imediações do assalto, mas informou que será difícil a prisão dos acusados porque as vítimas não souberam detalhar as características dos criminosos.
Polícia no local do assalto
Emerson Machado

Seis homens armados invadiram um escritório de contabilidade na tarde desta quinta-feira (17), no bairro da Torre, em João Pessoa. Doze pessoas foram feitas reféns e ficaram trancadas por cerca de 20 minutos em um quarto até a chegada da polícia.
De acordo com a tenente Driana Palitot, integrante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Paraíba, por volta das 13h, a quadrilha chegou ao escritório e acionou a porta de vidro. Quando um dos funcionários veio atender ao chamado foi anunciado o assalto.
“Os bandidos invadiram o local e trancaram clientes e funcionários dentro de um pequeno quarto que fica nos fundos do escritório. Eles vasculharam o local e fugiram levando uma camioneta Nissan, notebooks, celulares, tablet e R$ 1.400 em espécie”, comentou a tenente.
A policial revelou que uma funcionária estava chegando ao escritório quando percebe a porta aberta e os documentos revirados. “Como a porta nunca fica aberta, a mulher estranhou. Daí, uma viatura do BOPE estava passando pelo local e foi acionada. O socorro não veio rápido porque às vítimas estavam trancadas e não tinham como comunicar o caso à polícia”.
Segundo a tenente, viaturas realizaram rondas pelas imediações do assalto, mas será difícil a prisão dos acusados porque as vítimas não souberam informar as características dos criminosos.

Da Redação com, Portal Correio